ANAIS :: ENAMA 2014
Resumo: 208-1


Poster (Painel)
208-1Biodegrada��o do herbicida �cido 2,4-diclorofenoxiac�tico por Bacillus spp. isolados de solos agr�colas
Autores:Peckle, B. A. (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Xavier, L.N.S. (UEZO - Centro Universit�rio Estadual da Zona Oeste) ; Sbano, A.S. (INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e TecnologiaUEZO - Centro Universit�rio Estadual da Zona Oeste) ; Direito, I.C.N (UEZO - Centro Universit�rio Estadual da Zona Oeste) ; Macrae, A. (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Resumo

Os pesticidas s�o amplamente utilizados para controle pragas, doen�as e plantas daninhas. Dentre os pesticidas destaca-se o herbicida �cido 2,4-diclorofenoxiac�tico (2,4-D), sendo o segundo herbicida mais utilizado no pa�s, principalmente, em planta��es de soja, sorgo, cana-de-a��car e etc. O uso indiscriminado do herbicida 2,4-D pode causar danos ao meio ambiente e ao ser humano. Microrganismos dos solos s�o capazes de degradar poluentes org�nicos como 2,4-D, utilizando-o como fonte de carbono. Dentre os microrganismos de solos destacamos �s bact�rias, e neste grupo h� o g�nero Bacillus. O g�nero Bacillus � um grupo heterog�neo, geralmente onipresentes em sistemas agr�colas, podem ser encontrados em solos, �guas, rizosfera, materiais vegetais entre outros. Na literatura, encontramos estudos com o g�nero Bacillus sp. mostrando sua capacidade de degradarem organoclorados, como pesticidas Aldrin e DDT. Muitos bacilos s�o utilizados biotecnologicamente pelas ind�strias desde o campo do agroneg�cio como bioinseticidas at� o aliment�cio como probi�ticos, mostrando a grande versatilidade destes microrganismos. Estudos preliminares deram origem a uma cole��o bacteriana com isolados do g�nero Bacillus provenientes de solos com e sem hist�rico de aplica��o de 2,4-D. O objetivo deste trabalho foi verificar a capacidade de degrada��o/biotransforma��o do herbicida 2,4-D por bact�rias do g�nero Bacillus. Os isolados foram ativados e cultivados em meio m�nimo contendo 2,4-D como �nica fonte de carbono. Foram realizadas leituras aos 0, 7, 14, 21 e 28 dias do experimento para verificar o crescimento microbiano. A degrada��o do herbicida foi quantificada por cromatografia l�quida de alta efici�ncia (HPLC). A partir da an�lise dos perfis cromatogr�ficos pode-se observar que os isolados com similaridade com B. pumilus, B. simplex, B.firmus e B. thuringiensis foram capazes de mineralizar o herbicida 2,4-D no per�odo de vinte oito dias, tendo um grande potencial para biorremedia��o. Entretanto, as estirpes com similaridade a B. marisflavi, B. licheniformis, B.circulans e B. muralis realizaram a biotransforma��o do herbicida 2,4-D.


Palavras-chave:  �cido 2,4-diclorofenoxiac�tico, Pesticida, Degrada��o, Microrganismos, remedia��o